sábado, 10 de outubro de 2009

Um Novo Caminho para Dorothy Gale, por Dicezar Leandro, Giovanna Cardin, Ricardo Ferreira





A Dialética dos Deuses: Dionísio e Apolo, por Conrado Krainer e Dicezar Leandro

O Projeto

A partir da reunião de signos de origens dialéticas que representam a tensão filosófica existente entre o universo dos deuses Apolo e Dionísio, propomos um ensaio áudio visual baseado na misancene improvisada de personagens aleatórios, bem como, no caráter contraditório entre os elementos de composição e o espaço cênico preterido. A idéia central é construir uma narrativa visual experimental baseada numa poética de linguagem que imprime a contraposicão entre o sacro (Apolo) e o profano (Dionísio). Neste sentido, a proposta está baseada no contraste visual entre o espaço cênico, local que imprime abandonado e representa a decadência como elemento do profano, e a atriz representando "a virgem" como um elemento do puro e sagrado. Outros personagens, como um padre que se relaciona através da misancene improvisada com "a virgem" e outro ator que aparece a fim de simplismente representar o simulacro do sagrado coração de Jesus, reforçam, mais ainda, as relações da tensão imagética antagônica desse ensaio. Não há a pretensão em propor uma estrutura dramaturgica convencional com enredo neste ensaio, simplismente proporcionar ao expectador uma experiência de cunho estético.

Referências Iniciais:

Os videoclipes da banda Nine Inch Nails Closer que trabalha muito bem a estética de elementos sagrados e profanos,


“FILME DE AMOR” do diretor Julio Bressane que também trabalha em um local abandonado com elementos sexuais, de dança, de orgias, de bebidas e porres que representam justamente o Deus Dionísio.


Na dimensão da literatura as referências são os Poema de Walt Whitmam, do Catálogo Divino Incompleto, em que o poeta dedica um canto aos loucos, doentes, marginais e errantes da vida.

O poema de Allen Ginsberg “I notice”, um louvor a vida que proclama a dança, elemento típico do Deus Dionísio. Como Nietzche dizia: “Eu não posso acreditar em um Deus que não saiba dançar”, em clara oposição ao Deus Apolo que prega a retidão e o uso restrito da razão para conduzir a vida que diferente de Dionísio prega o uso dos impulsos vitais humanos e do sentimento como formas de viver de conduzir a vida.

Na filosofia a referência surge a partir das obras de Nietsche que trabalhou em grande parte de suas obras a questão da tensão entre o Deus Apolínio e o Deus Dionisíaco. Para Nietzsche o homem deveria abandonar a moralidade do Deus Apolo e passar a conduzir sua vida pelos impulsos e sentimentos Dionisíacos no lugar da retidão e da razão Apolínia.


Lugares abandonados

Hotéis Sites de referência da pesquisa:
http://www.infiltration.org/
http://www.abandoned-places.com/
http://www.darkpassage.com/gate.htm
http://saopauloabandonada.com.br/
http://www.flickr.com/groups/saopaulorestaurada/
http://www.hopper.com.br/

Projeto executivo:
Após a pesquisa, fizemos visitas a mais de 20 hotéis na região central de São Paulo e elencamos um dos quartos visitados como locação, desta escolha parte a execução de uma proposta de cenário na pracha abaixo. Observação: Esse trabalho ainda deve sofrer desdobramento em novas pranchas contemplando com uma proposta de cenário para um lugar abandonado, bem como as pranchas de figurino.

Locação
Planta
Projeto Executivo

Sustentabilidade e Comportamento, por Paula Fratin e Fernanda





quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Instante Após, por Joyce Oliveira





A que viemos...

O ensaio fotográfico foi inspirado na obra “A bigger splash”, de David Hockney.
Na obra encontramos muitas linhas verticais e horizontais e poucas diagonais. Poucas cores e um detalhe muito interessante: o autor retrata o exato momento APÓS o mergulho.
Desse detalhe retirei o tema do ensaio: “INSTANTE APÓS”, onde busquei retratar o resultado de uma determinada ação, no exato momento seguinte a ela.
A cena tem cores baseadas na obra: amarelo, azul e rosa. A luz segue os dias de sol californianos, que o pintor tanto gosta. Linhas simples e foco nos objetos alterados. Enquadramento no que realmente interessa. É um ensaio “curto e grosso”.



... um trechinho ainda sem nome..., Paloma Oliveira

ALEGRIA!!!, por Cintia Cristine (1o. sem/09)








Phobias, por Helena (1o. sem/09)






Phobias
“Fobias são transtornos nos quais uma ansiedade é desencadeada essencialmente por determinadas situações que não apresentam de fato nenhum perigo real.” Foi a partir de uma busca corriqueira sobre “medos” no Google que veio a idéia inicial para esse trabalho. E as fobias nada mais são do que medos com nomes próprios. - Cronofobia – Medo do tempo – “A duração e imensidade do tempo são aterradoras para o indivíduo, e a passagem do tempo lança-o num estado de pânico.” - Escotofobia – Medo da escuridão – “Geralmente surge na infância e, se não for tratado, prolonga-se até a fase adulta e pode tornar-se irracional.” - Amnesifobia – Medo de perder a memória - “Geralmente acomete pessoas idosas que estão começando a experimentar pequenos lapsos de memória, e assim sentem temor de acabarem por esquecerem-se das pessoas e atividades cotidianas.” - Claustrofobia – Medo de lugares fechados – “Pessoas com claustrofobia costumam evitar elevadores, trens, comboios ou aviões. A claustrofobia também pode se manifestar no meio de multidões.” - Fronemofobia – Medo de pensar – “Aversão mórbida irracional, desproporcional e persistente de pensar.” Pensar em fobias, medos, sempre nos remete ao tema “hospitais” e toda aquela palheta de cores que passa pelo branco, azul, verde, vermelho. Pensando assim eu quis mudar a palheta do meu ensaio para algo contrário a isso e foi da casa da minha avó que veio a inspiração. As paredes pintadas de bege, os móveis de madeira escura foram minha base. Já inspirada pela casa da minha avó eu aproveitei para escolher alguns objetos desse universo para compor o ensaio. O relógio cuco, a lamparina, o guarda-roupa, todos da década de 50, foram itens essenciais. O ensaio foi realizado em diferentes espaços. A foto da ‘cronofobia’ foi feita em uma sala de estar, perto da onde o relógio cuco já estava pendurado. A foto da “claustrofobia” foi feita dentro de um guarda-roupa. As restantes foram feitas em um espaço de lazer de um prédio. Todas as fotos feitas com luz natural e uma Olympus x-785.






O Vitral, por Fernanda Rocha (1o.sem/2009)








Inspirado pelo conto de Osman Lins, O Vitral
(1957) In Os Gestos. São Paulo, Melhoramentos

Sem saída, Livia Mendonça (1o.sem/2009)